A espera pela definição da organizadora do concurso da Polícia Federal (PF) para 566 vagas em cargos dos níveis médio e superior da área administrativa do departamento deverá demorar ainda um pouco mais.
Embora ainda haja indefinição com relação à organizadora, o que prejudica a preparação dos interessados em participar do concurso, gerando dúvidas a respeito do conteúdo a ser estudado, muitos especialistas apontam o Cespe/UnB como provável banca da seleção.
Além de ter realizado o último concurso para a área de apoio da PF, o organizador de Brasília tem sido responsável por todos os últimos concursos no âmbito do Ministério da Justiça. A possível demora na contratação da organizadora poderá impactar ainda na divulgação do edital de abertura do concurso. Segundo a Corec, a publicação do documento logo após a divulgação do processo de mobilidade interna dos atuais servidores administrativos, que estava prevista para até o último dia 24 de agosto, mas ainda não ocorreu.
Dependendo do tempo que o Ministério da Justiça leve para apreciar a contratação da instituição escolhida, a divulgação do edital poderá não acontecer em setembro, como é esperado, a princípio. A PF pretende publicar o edital o mais rápido possível, mas o prazo para isso vai até 22 de novembro deste ano, conforme a portaria do Ministério do Planejamento que autorizou a seleção (seis meses a contar da autorização, em 22 de maio).
Das 566 vagas que serão oferecidas no concurso, 534 serão apenas para o cargo de agente administrativo, que tem como requisito o ensino médio completo (não é exigida carteira de habilitação) e proporciona remuneração inicial de R$3.689,77, já com o auxílio-alimentação, de R$373.
As outras 32 vagas serão para cargos de nível superior, sendo 11 para engenheiro, sete para assistente social, cinco para contador, quatro para administrador, três para psicólogo e duas para arquivista.
Nesse caso, os iniciais são de R$5.454,18 (engenheiro) ou R$4.412,32 (demais), também com o auxílio. As contratações serão pelo regime estatutário, que dá direito à estabilidade, e a carga de trabalho será de 40 horas semanais.
Em relação ao Ministério da Fazenda, avançou no Ministério do Planejamento a tramitação do pedido de autorização para a nomeação de 230 excedentes do concurso para assistente técnico-administrativo (ATA), realizado no ano passado.
O Planejamento também analisa pedido de autorização para a abertura de novo concurso para o cargo (de nível médio, com remuneração inicial de R$2.927,82, incluindo o auxílio-alimentação, de R$373), com oferta de até 2 mil vagas.
A convocação dos aprovados além do número de vagas é tida por membros da área de pessoal do Ministério da Fazenda como essencial para a abertura de uma nova seleção antes do término da vigência da atual, que expira em 20 de novembro deste ano, mas ainda pode ser prorrogada por um ano.
A nova seleção para assistente técnico-administrativo do Ministério da Fazenda chegou a ser prevista para este segundo semestre de 2013. No entanto, após o anúncio, no último mês de julho, do corte de R$2,5 bilhões nas despesas do governo com pessoal no orçamento deste ano, a seleção foi incluída entre aquelas que passarão por uma reavaliação sobre o melhor momento para serem realizadas.
Apesar disso, a expectativa é de que ao menos a autorização do concurso seja concedida ainda este ano, em função da grande carência de servidores administrativos na Receita Federal, para onde deverão ser as vagas da seleção.
Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Servidores Administrativos do Ministério da Fazenda (Sindfazenda), Jecirema Alves de Carvalho, estudo da própria Receita aponta que a necessidade é de mais 5 mil servidores no órgão, apenas para repor a mão de obra perdida nos últimos anos e para fazer frente à previsão de algumas aposentadorias em breve.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Fundação Cesgranrio estão finalizando os pontos para realização de concurso para 432 vagas no órgão. Fonte ligada à instituição informou que o edital deverá ser divulgado em meados de setembro.
Embora o Ministério do Planejamento tenha autorizado 440 vagas, o projeto básico, formato que é enviado às organizadoras, estabelece que serão oferecidas 432 oportunidades, sendo 300 para o nível médio e 132 para o nível superior.
As vagas serão distribuídas pelas carreiras de técnico (300, nível médio); analista e tecnologista (60 para cada cargo, ambos de nível superior); e pesquisador (12, superior com mestrado ou doutorado).
Fonte: Yahoo!
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