terça-feira, 27 de agosto de 2013

Iniciativa de sucesso:professor dá aulas grátis para teste de aptidão física em concursos públicos



Responsável pela reprovação de pelo menos um terço dos candidatos que passam nas primeiras fases de cursos como o da Polícia Federal, os testes de aptidão física (TAFs) são o terror dos concurseiros sedentários, acostumados a passar horas dedicados às leituras. 

Com o objetivo de ajudar na aprovação de candidatos a concursos que exigem o exame físico - como os das polícias militar, civil e federal e os das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), o professor Rubiraci José dos Santos, de 54 anos, resolveu se dedicar ao treinamento voluntário de jovens entre 18 e 29 anos interessados em participar dessas seleções.



Conhecido como Mestre Bira, ele passou a se dedicar à atividade depois que se aposentou da carreira militar. Hoje, se reúne duas vezes por dia, sempre a partir das 15h e das 19h, em frente à Vila Militar do Bonfim, na Cidade Baixa, com candidatos aos concursos. 

A recomendação para quem vai fazer um desses concursos é sair do sedentarismo com antecedência e não deixar a prática desportiva para a última hora. De segunda a sexta, o professor treina os alunos em modalidades como a barra fixa, os tiros de 50 metros e a corrida de 2,4 mil metros, sem cobrar um centavo sequer. “Na corrida, por exemplo, os homens têm que fazer em no máximo 13 minutos e as mulheres em 15, como nos concursos para a PM”, conta o professor.

Antecedência
A recomendação de quem entende do assunto é a de não esperar passar a primeira fase das provas (geralmente, as objetivas), para começar a treinar. “Para um aluno que está há muito tempo sem fazer exercício, o treinamento exige tempo: em torno de cinco meses”, calcula o Mestre Bira. “Mas depende de cada pessoa”, diz.

Para participar das aulas, os interessados devem apenas levar um atestado médico comprovando a aptidão para fazer esforço físico intenso em um dos horários das aulas. “Quem vier será bem recebido”, garante o professor. Colaborou Priscila Chammas.



Fonte:Correio da Bahia 

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